domingo, 12 de junho de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
Destiny
It is said some lives
are linked across time
Connected by an ancient calling
that echoes trough the ages
.
.
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Destiny
domingo, 9 de janeiro de 2011
Luz Vital
The Light of Life from daihei shibata on Vimeo.
"Life is transparent, warm and swirls randomly like a soft light. And it constantly changes...
Life illuminates itself and then it begins to illuminates a new life.
A sprouted mass of innumerable lights become a flow before long, and then become the part of the life-throb of ages.
That ties life, this moment now."
domingo, 22 de agosto de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
Dança do Ventre Tribal
Diva Rachel Brice
A Dança do Ventre nasceu como uma forma de celebração da vida, de veneração à Deusa...
Um enaltecer da Mulher...
Foi assim, ao embalo do som das Arábias, que descobri esta bellydancer, a única que me fascinou por completo!
Extremamente artística, pela capacidade de seguir em todos os movimentos cada batida e vibração da música...
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Bodhi Day
Há 2500 anos, na sua busca pela libertação do sofrimento humano, Siddharta Gautama, torna-se Buda. Meditando, atinge o estado nirvana debaixo da árvore que hoje testemunha as orações dos seguidores da religião que nasceu nesse momento...
Esta religião Oriental sempre me fascinou por se tratar de uma espiritualidade pessoal... não existe a veneração de uma entidade superior, existe uma procura existêncial, um auto-conhecimento que nos concede paz...
Muito pessoalmente, considero a minha espiritualidade e valores muito próximos do budismo...
Em todas as minhas procuras, a meditação revelou ser algo inerente a mim e próprio para o meu caminho de encontro à serenidade...
Aqui deixo o meu pequeno marco a asssinalar um dia de iluminação...
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Trilho
“Se um homem quiser certificar-se do caminho que trilha, tem de fechar os olhos e caminhar no escuro”
Faço-o e sei que é essa a solução…
Que vejo?
Vejo a vida caminhar à minha frente e quero descobrir… descobrir onde ela se esconde… quero Agarrá-la. quero Materializá-la.
Será a tal característica dos nativos Touro? A do materialismo? Não o materialismo utilitário… mas sim, a capacidade de sentir o toque do espiritual, o respirar, o palpitar, o expandir desse poder como querendo libertar-se?
Pulsante, ele retém-se, quero libertá-lo. Quero dar-lhe um lugar, quero vê-lo em cores, quero tocar-lhe, quero vivê-lo!
Não mais.Não mais querer moldar este espaço, esta vivência… não é esse o caminho…
Aceita-o, deixa-o viver como se fosse um ser que também tem direito ao seu lugar…
Agora, concentra-te, concentra-te… o que queres?
Quero o meu mundo, quero-o comigo, quero-o em cada passo.
Quero Respirá-lo, sentir que vive…
Está em trabalho de parto, tal como Nut esteve durante milhares de anos… ele pode nascer, está à espera.
Porque o abandonas?Porque choras, porque não procuras? Porque desistes? Porque não acreditas?
Como?
sábado, 7 de novembro de 2009
Receita de Mulher
(...)
É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche
No olhar dos homens. É preciso, é absolutamente preciso
Que seja tudo belo e inesperado. É preciso que umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como no âmbar de uma tarde. Ah, deixai-me dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos então
Nem se fala, que olhe com certa maldade inocente. Uma boca
Fresca (nunca úmida!) é também de extrema pertinência.
É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos
Despontem, sobretudo a rótula no cruzar das pernas, e as pontas pélvicas
No enlaçar de uma cintura semovente.
Gravíssimo é porém o problema das saboneteiras: uma mulher sem saboneteiras
É como um rio sem pontes. Indispensável.
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteie em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mas que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas.
Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebral
Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal!
Os membros que terminem como hastes, mas que haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem
No entanto, sensível à carícia em sentido contrário.
É aconselhavel na axila uma doce relva com aroma próprio
Apenas sensível (...).
Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre
Flores sem mistério. Pés e mãos devem conter elementos góticos
Discretos. A pele deve ser fresca nas mãos, nos braços, no dorso, e na face
Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37 graus centígrados, podendo eventualmente provocar queimaduras
Do primeiro grau. Os olhos, que sejam de preferência grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da Terra; e
Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro de paixão
Que é preciso ultrapassar. Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
Ah, que a mulher de sempre a impressão de que se fechar os olhos
Ao abri-los ela não estará mais presente
Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida. Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação imunerável.
Vinicius Moraes
sábado, 31 de outubro de 2009
Mulher
Os sonhos nocturnos representam a linguagem da
Mulher Selvagem.
sábado, 3 de outubro de 2009
Amanhece
Amanhece e as fitas de luz trespassam os vazios das estacas atadas...
Cara lavada, corpo limpo, alma aberta a cada momento em suspensão...Ergo-me e caminho...sentada movo a porta de papel vegetal...
O silêncio das aves que não habitam os céus...estou no cume da montanha, ouvindo o assobio do vento...respirando a humidade do ar... cada gota de orvalho pousando no rosto, o meu momento de liberdade...
Ao fundo, o sol nasce... o dourado que espreita o horizonte...
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
Diva de Bollywood
Aishwarya Rai, a inspiração do dia...!
Quem ma deu a conhecer?
Uma professora de dança do Ventre com quem me cruzei num Workshop!
Provar a India... Explorar a fluidez da dança clássica indiana -Kathak...
Descobrir os mudras que compõem a história da dança, algo que desconhecia...
Impressionante a riqueza desta cultura e tão bom poder experimentar um pouco do que a compõe...
Provei Chai, o chá indiano que se assemelha a leite com café, condimentado com inúmeras especiarias...
Vesti um Sari, pintado à mão lindissimo e só não pintei as mãos de henna porque me esperava ainda um grande momento:
Aprender a coreografia de uma das músicas desta diva, Aishwarya Rai!
Junto com outras aspirantes e uns 5 rapazes que tiveram a ousadia de nos "desafiar" na dança, usando os seus turbantes multicolores, dançámos ao som da música Salaam:
(História real de Umrao Jaan Ada, uma cortesã real do séc. XIX em Lucknow, raptada ainda menina e vendida para um bordel, onde aprende poesia, música e dança. Nesta jornada ela aprende a seduzir desde bandidos a sultões...)
sábado, 5 de setembro de 2009
Noite
Caminho sobre as areias do deserto...
Anoitece e ainda se sente o ar ligeiramente abafado... em breve cairá a escuridão e o frio percorrerá todo o meu corpo...
Vejo-me à janela... do meu templo... do meu terraço... Será meu ou somente um local que me foi concedido, que me convidou a entrar?
A Vida é um mistério, talvez tenha adquirido o aspecto que lhe pertence...este local desconhecido, descentralizado do tempo, do espaço...
Apenas sei que é noite... e é tempo de contemplar... tudo... quem sou... que lugar ocupo...qual a presença de cada uma das coisas que aqui se encontram... terei de as arrumar, descobrir o seu verdadeiro lugar? Ou o seu lugar em mim?
No céu um Falcão, será Hórus, um sinal de que terei de ver com mais cuidado, com maior verdade?
Sonho ou Realidade? Importa?
Vivo-o, existe...
O seu recorte escuro contra o céu azulado, safira...
As estrelas, começam a pontear o meu Universo, a minha Visão, o meu Horizonte...
Cada novo olhar, uma nova presença...
Qual o mistério deste lugar? Qual o mistério em mim?
Conheço-me, sei quem sou, mas quero descobrir o que ainda não sei... muito do que sofro revela desconhecimento do meu ser....
Nada depende de outros, tudo depende de nós...
Somos nós quem dá presença à nossa existência... o Mundo já existia recebendo-nos... a nossa vinda, a forma como o sentimos anfitrião diz-nos algo... o que queremos, o que esperamos que nos seja dado...
E porque terá de nos ser dado o que quer que seja? Porque dele dependemos, porque somos parte de tudo... Como um só...
Desde o primeiro momento...
Se somos parte de uma lógica universal, de algo tão natural... assim como todos os seres teremos o nosso "encaixe" nesta dinâmica existêncial...
Essa é a grande descoberta... centrarmo-nos no que nos concederá esse ritmo interno eterno como tudo o que vive e não vive...
O nosso próprio som... timbre...
Aqui apenas contemplo... sinto-me natural, no meu lugar...
Aprenderei os passos da dança desenhada para mim... em tudo há uma obra...
Dotados de sentidos, eles serão a via... a resposta... nada de inebriação, confusão...
Ainda não aprendemos a aplicá-los segundo o verdadeiro fim para os quais existem...
Distraímo-nos tão facilmente... demasiados estímulos insignificantes...
Porque criamos estímulos sem importância e vivemos satisfeitos com tal criação/usufruição? Ou infelizes e derrotados pela capacidade de evoluir?
Esta porta...esta passagem para a verdade...
Um rasgo na realidade, como se fosse necessário que algo rompesse com a imperfeição e existisse uma caixa/uma cela da verdade para que possa ser contemplado o verdadeiro rosto da criação...
Neste pequeno espaço... todos os elementos da vida...
Uma forma limpa de ver em pequena escala o que existe camuflado e escondido por todo o fumo com que preenchemos a nossa existência...
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Céus de Julho
O que poderemos descobrir neste mês:
Amazing Space: Tonight's sky - July
Dança
Muitos não se aperceberam ainda, mas... a verdade, é que o ballet na sua evolução tomou uma dimensão artistica extremamente profunda... respira sensualidade...
Sempre me fascinou a Arte Clássica, pela sua intemporalidade, faz-nos libertar, sonhar... o génio da criatividade sempre presente...
Sabe-se que a Arte nasce como forma de expressão do ser humano, e por isso espelha fielmente o que interiormente habita o criador... este por sua vez, além da sua personalidade, é um produto do social...
No contemporâneo, sabemos, existe uma grande tendência de intelectualização, de praticalidade, de rompimento com as barreiras pelos artistas... mas eis que, tenho vislumbrado a sensibilidade com que me identifico plenamente em muitas obras que agora nascem...
No Ballet Contemporâneo, existe uma componente muito forte de ligação entre o feminino e o masculino, uma necessidade extrema de "grito", de complexidade, de fragilidade, de um trabalhar exímio do interior, no fundo, nasce uma dança intima... esqueço-me que se trata de dança, é como se vive-se no interior do ser humano...
No último espectáculo da CNB "QUATRO COREÓGRAFOS", apresentaram-se quatro bailados: