Vejo-me numa sala de bambu... olhando a braseira que preparei... em breve o chá estará pronto...
Amanhece e as fitas de luz trespassam os vazios das estacas atadas...
Cara lavada, corpo limpo, alma aberta a cada momento em suspensão...Ergo-me e caminho...sentada movo a porta de papel vegetal...
O silêncio das aves que não habitam os céus...estou no cume da montanha, ouvindo o assobio do vento...respirando a humidade do ar... cada gota de orvalho pousando no rosto, o meu momento de liberdade...
Ao fundo, o sol nasce... o dourado que espreita o horizonte...
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1 comentários:
Susana, que bela forma de dizer cada delicadeza de gestos que tua experiência sente!
Narras e descreves como quem com a ponta dos dedos aponta-nos a poesia em prosa.
Estou adorando este descortinar-te a ti mesma!
Um beijo, menina linda.
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