quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Trilho




“Se um homem quiser certificar-se do caminho que trilha, tem de fechar os olhos e caminhar no escuro”

Faço-o e sei que é essa a solução…

Que vejo?

Vejo a vida caminhar à minha frente e quero descobrir… descobrir onde ela se esconde… quero Agarrá-la. quero Materializá-la.

Será a tal característica dos nativos Touro? A do materialismo? Não o materialismo utilitário… mas sim, a capacidade de sentir o toque do espiritual, o respirar, o palpitar, o expandir desse poder como querendo libertar-se?

Pulsante, ele retém-se, quero libertá-lo. Quero dar-lhe um lugar, quero vê-lo em cores, quero tocar-lhe, quero vivê-lo!

Não mais.Não mais querer moldar este espaço, esta vivência… não é esse o caminho…
Aceita-o, deixa-o viver como se fosse um ser que também tem direito ao seu lugar…

Agora, concentra-te, concentra-te… o que queres?

Quero o meu mundo, quero-o comigo, quero-o em cada passo.
Quero Respirá-lo, sentir que vive…

Está em trabalho de parto, tal como Nut esteve durante milhares de anos… ele pode nascer, está à espera.

Porque o abandonas?Porque choras, porque não procuras? Porque desistes? Porque não acreditas?

Como?

1 comentários:

Anónimo disse...

"vale a pena encontrar livros quando são as pessoas quem os trazem,
pessoas aladas, borboletas carregadas de hístórias, de línguas e de sol."

[Jorge Reis-Sá]

Grata por sentares no "Dialogando com o Belo" a contar tão linda história, Susana.

Um beijo.

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