“Se um homem quiser certificar-se do caminho que trilha, tem de fechar os olhos e caminhar no escuro”
Faço-o e sei que é essa a solução…
Que vejo?
Vejo a vida caminhar à minha frente e quero descobrir… descobrir onde ela se esconde… quero Agarrá-la. quero Materializá-la.
Será a tal característica dos nativos Touro? A do materialismo? Não o materialismo utilitário… mas sim, a capacidade de sentir o toque do espiritual, o respirar, o palpitar, o expandir desse poder como querendo libertar-se?
Pulsante, ele retém-se, quero libertá-lo. Quero dar-lhe um lugar, quero vê-lo em cores, quero tocar-lhe, quero vivê-lo!
Não mais.Não mais querer moldar este espaço, esta vivência… não é esse o caminho…
Aceita-o, deixa-o viver como se fosse um ser que também tem direito ao seu lugar…
Agora, concentra-te, concentra-te… o que queres?
Quero o meu mundo, quero-o comigo, quero-o em cada passo.
Quero Respirá-lo, sentir que vive…
Está em trabalho de parto, tal como Nut esteve durante milhares de anos… ele pode nascer, está à espera.
Porque o abandonas?Porque choras, porque não procuras? Porque desistes? Porque não acreditas?
Como?
1 comentários:
"vale a pena encontrar livros quando são as pessoas quem os trazem,
pessoas aladas, borboletas carregadas de hístórias, de línguas e de sol."
[Jorge Reis-Sá]
Grata por sentares no "Dialogando com o Belo" a contar tão linda história, Susana.
Um beijo.
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